Essa preocupação com uma possível perda pode levar a um certo medo de infidelidade, de fazer perguntas sobre quem é ou com quem está falando e pequenas discussões, sem ser intenso e sem causar desconforto em nenhum dos integrantes. É um ciúme temporário. Porém é assim que começam a ser um problema.
O ciúme torna-se patológico ou doentio quando a emoção tem sua origem em um desejo desordenado de possuir algo exclusivamente e ao qual está subjacente a infidelidade (real ou imaginária) da pessoa amada. O ciúme patológico é condicionado por um senso exagerado de propriedade e exclusividade.
Existem vários pensamentos arraigados na pessoa que experimenta o ciúme patológico:
Esse ciúme doentio gera intenso desconforto nas pessoas que o vivenciam: ansiedade, medo, preocupação. Ficam obcecadas e interferem nas atividades. Se for assim, como podemos controlar o ciúme?
O mais aconselhável é analisar se temos motivos reais para vivê-los. Para fazer esta análise, pode-se ajudar a partir de uma terceira pessoa imparcial e objetiva. Também pode examinar as evidências a favor e contra. E, se ver que continua assim, o ideal é conversar.
É importante ter em mente alguns sinais de alerta, que podem indicar que o ciúme está começando a se tornar um problema para poder evitá-lo:
Esses são alguns dos sinais de alerta, que podem nos informar sobre o aparecimento iminente do ciúme.
Portanto, não deve-se cair no erro de banalizar o ciúme, sob a premissa de que "se amamos alguém é normal sentir ciúmes", visto que, como mencionamos no início, não há maior prova do amor incondicional do que preservar o equilíbrio entre a individualidade e a do companheiro(a).